CONFIGURAÇÃO SÓCIO-IDENTITÁRIA PARA A PRÁTICA AVANÇADA E CONTESTAÇÃO SOCIAL DA ENFERMAGEM: REVISÃO TEÓRICA
Palavras-chave:
Enfermagem, Prática Avançada de Enfermagem, Jornada de Trabalho, PolíticaResumo
Objetivo: refletir acerca das possibilidades de uma configuração sócio-identitária da enfermagem levando em conta dois determinantes: a prática avançada e a contestação social. Método: revisão teórica fundamentada nos conceitos “pós-modernidade”, “flexibilização”, “reparação estrutural dos serviços”, “moral”, “contestação social” e “prática avançada”, partindo de revisão bibliográfica nas bases PUBMED, LILACS, BDENF com os Medical Subject Headings nursing, employee grievances e health personnel. Resultados e discussão: apontou-se a flexibilização que atinge enfermeiros assistenciais e docentes, baixo status moral, acúmulo de funções, implicando em uma identidade acessória e biomédica distante de uma contraofensiva junto dos pares. Demandas inveteradas podem causar desgaste e tensão com dirigentes de instituições, e a tendência a relegar a esfera macrossocial como geradora de problemas estruturais e assistenciais acaba sendo adotada pelos trabalhadores na pós-modernidade. A contestação em movimentos foi considerada respeitando a democracia, porém seus impactos, caráter localizado, por vezes utópico, multi-identitário e sem consensos de líderes são criticáveis bem como a política atual. Para ser palpável a prática avançada deve contrapor esta tônica. Considerações finais: sugere-se a configuração sócio-identitária da enfermagem no bojo da prática avançada no âmbito das faculdades e entidades de classe, municiando novas gerações de enfermeiras para confrontar vicissitudes da categoria.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Atenas Higeia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.