Doença de Chagas: aspectos fisiopatológicos e históricos

Autores

  • Josué da da Silva Brito UniAtenas

Palavras-chave:

doença de Chagas, América Latina, Tripanossomíase Sul-Americana, Cardiomiopatia chagásica

Resumo

A doença de Chagas foi descrita pela primeira vez em 1909, por Carlos Chagas, consistindo em um dos únicos agravos descritos por um único cientista. Essa patologia possui como agente etiológico o Trypanossoma cruzi, protozoário flagelado transmitido por mais de 142 vetores da subfamília Triatominae. Além da transmissão vetorial, na atualidade, destacam-se a transmissão por vias oral, transfusional e em transplante de órgãos. Há relatos de transmissão sexual e através do aleitamento, principalmente associada à coinfecção HIV-Chagas. Há duas fases no curso clínico e patológico, a fase aguda e a fase crônica. A fase aguda se caracteriza por miocardite difusa, lesão em miócitos e no sistema de condução cardíaco, podendo levar a cardiomegalia, flacidez cardíaca e congestão. Para fase crônica são descritas diversas apresentações. Essa é definida por baixa parasitemia e alto teor de anticorpos. A apresentação mais comum consiste na forma indeterminada, caracterizada por desnervação autonômica discreta sem impacto clínico relevante.

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Publicado

2019-10-17

Como Citar

Brito, J. da da S. (2019). Doença de Chagas: aspectos fisiopatológicos e históricos. Revista Atenas Higeia, 1(2), 54–60. Recuperado de https://revistas.atenas.edu.br/higeia/article/view/17