DISTORÇÕES OLFATÓRIAS NA COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DO IMPACTO CLÍNICO, PROGNÓSTICO E TERAPÊUTICO

Autores

  • Luiz Gustavo Mesquita Ribeiro Uniatenas Paracatu
  • Bárbara Furtado de Noronha
  • Nelissa Abud de Castro
  • Talitha Araújo Velôso Faria

Resumo

Introdução: A COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, trouxe impactos à medicina global, destacando-se
os distúrbios olfatórios, como hiposmia e anosmia, reconhecidos pela OMS em maio de 2020. A perda súbita de
olfato, predominantemente temporária e mais comum em mulheres, é um marcador diagnóstico relevante,
refletindo lesões no epitélio olfativo e sua recuperação autorreferida. Objetivo: Este artigo visa analisar
características clínicas e epidemiológicas de pacientes com perda de olfato durante a pandemia. Metodologia:
Utilizando bases de dados SciELO e PubMed, foram selecionadas informações entre 2020 e 2022, focando na
relação fisiopatológica entre distúrbios olfativos e COVID-19. Resultados: A infecção pelo SARS-CoV-2 induz
inflamação, resultando em lesões celulares e anosmia/hiposmia, cuja recuperação implica regeneração celular,
com casos graves associados à anosmia persistente. A severidade da doença apresenta relação inversa com a
disfunção olfativa. Resultados divergentes na recuperação do olfato são observados, e as evidências para
tratamentos, como corticoides nasais e treinamento olfatório, são limitadas. Conclusão: distúrbios olfatórios
emergem como marcador diagnóstico crucial na pandemia, exigindo busca contínua por terapias eficazes para
melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A aplicação diligente desses conhecimentos é essencial para enfrentar
os desafios impostos pela pandemia global.
Palavras-chave: Transtornos do olfato; Infecções por Coronavirus; Pandemias.

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Publicado

2024-11-29

Como Citar

Mesquita Ribeiro, L. G., Furtado de Noronha , B. ., Abud de Castro , N. ., & Araújo Velôso Faria , T. . (2024). DISTORÇÕES OLFATÓRIAS NA COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DO IMPACTO CLÍNICO, PROGNÓSTICO E TERAPÊUTICO. Revista Atenas Higeia, 6(1), 15–17. Recuperado de https://revistas.atenas.edu.br/higeia/article/view/460