A INTERPRETATIVIDADE DA FORMAÇÃO IMAGINÁRIA NA SESSÃO DE TERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.71409/ah.v7i2.563Palavras-chave:
formação imaginária, sessão de terapia., análise do discursoResumo
Este artigo objetiva interpretar a importância da comunicação na psicoterapia segundo o conceito de formação imaginária e seus possíveis acarretamentos de sentidos e de como esses são construídos nesse espaço terapêutico, além de visar à formação do terapeuta no que tange à apropriação de uma “ferramenta” da análise do discurso para sua prática. Para compreender tais relações, empreendemos uma verificação descritiva da comunicação e de como a concepção de formação imaginária, oriunda da Análise do Discurso, pode ser considerada operacional na prática psicológica da terapia. A fim de viabilizar este percurso e torná-lo tanto mais perceptível quanto mais profícuo, trazemos excertos de três obras literárias que abordam a sessão de terapia como cenário no qual se desenrolam suas narrativas para neles se observar o funcionamento da formação imaginária. As obras são: “Mentiras no divã” (YALOM, 2006), “Historias de diván” (ROLÓN, 2008) e “Sessão terapia” (VARGAS, 2013). Dentre alguns dos resultados obtidos com este empreendimento, encontram-se as condições necessárias para se deixar o plano das abstrações teóricas e voltar-se à aplicação interpretativa da formação imaginária em situações próximas às vivenciadas por incontáveis terapeutas em seus consultórios.
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