Anos potenciais de vida perdidos nos últimos cinco anos em decorrência do câncer em Minas Gerais

Câncer em Minas Gerais

Autores

  • João Vitor Andrade Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa
  • Juliana Cristina Martins de Souza Universidade de São Paulo
  • Ana Luiza Rodrigues Lins Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
  • Caroline Côrrea de Souza Universidade de São Paulo
  • Thales Lemos Pimentel Universidade Federal de Viçosa
  • Wesley Abijaude Universidade Federal de Viçosa
  • Karen Helen Martins Canazart Universidade Federal de Viçosa
  • Eduardo Frias Corrêa Oliveira Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Anos Potenciais de Vida Perdidos, Mortalidade Prematura, Neoplasias, Oncologia

Resumo

O câncer é um problema crescente de saúde pública no Brasil e no mundo. Sendo uma doença multifatorial, que no ano de 2015 foi responsável por 209.780 mortes no Brasil e 8,8 milhões de mortes no mundo. Em vista disso, enfatiza-se a importância da mortalidade prematura como expressão social do valor da morte. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o impacto de óbitos na população economicamente ativa do estado de Minas Gerais em decorrência do câncer nos últimos cinco anos, através do indicador "Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP)”. O número de óbitos notificados no Sistema de Informações sobre Mortalidade, de indivíduos com idade até 74 anos, em decorrência do câncer nos anos de 2014 a 2018, foi de 75.203 o que totaliza 1.263.919 APVP. Do total geral de óbitos, 54,86% eram do sexo masculino e 45,14% do feminino. Em relação aos óbitos na faixa etária economicamente ativa (15 a 64 anos), estes representam 80,95%. Portanto, é imprescindível realizar novas pesquisas nessa área, para que seja possível planejar e estruturar medidas com potencial para conter a elevação de indicadores, promover qualidade de vida e oferecer saúde à população.

Biografia do Autor

Juliana Cristina Martins de Souza, Universidade de São Paulo

Enfermneira obstetra pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especializanda em enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatrica na Universidade de São Paulo.

Ana Luiza Rodrigues Lins, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

Enfermeira. Especializanda em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro - RJ, Brasil. 

Caroline Côrrea de Souza, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Especializanda em Cuidados Paliativos Oncologia na Universidade de São Paulo. São Paulo - SP, Brasil.

Thales Lemos Pimentel, Universidade Federal de Viçosa

Graduando em Medicina na Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG, Brasil.

Wesley Abijaude, Universidade Federal de Viçosa

Graduando em Enfermagem na Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG, Brasil

Karen Helen Martins Canazart, Universidade Federal de Viçosa

Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG, Brasil

Eduardo Frias Corrêa Oliveira, Universidade Federal de Viçosa

Graduando em Enfermagem na Universidade Federal de Viçosa - Viçosa - MG, Brasil.

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Publicado

2020-11-28

Como Citar

Andrade, J. V., Souza, J. C. M. de, Lins, A. L. R., Souza, C. C. de, Pimentel, T. L., Abijaude, W., … Oliveira, E. F. C. (2020). Anos potenciais de vida perdidos nos últimos cinco anos em decorrência do câncer em Minas Gerais: Câncer em Minas Gerais. Revista Atenas Higeia, 2(4), 13–17. Recuperado de https://revistas.atenas.edu.br/higeia/article/view/62