QUIMIOTERAPIA NEO-ADJUVANTE EM GRÁVIDAS NOS TUMORES PEQUENOS TRIPLO NEGATIVOS

Resumo

Introdução. O câncer de mama é considerado a neoplasia mais comum em mulheres mundialmente, sendo considerado um problema de saúde pública. O aumento da idade materna, a inclusão da mulher no mercado de trabalho, aumentam a ocorrência da associação entre câncer e gestação. Os tumores triplo negativos são considerados tumores mais agressivos que atingem mulheres mais jovens, que não apresentam os receptores de progesterona, estrógeno e da proteína HER-2 Dessa é de fundamental importância a sistematização de conhecimentos e antineoplásicos que podem ser utilizados de forma segura no período gestacional devido ao aumento de complexidade do tratamento. Metodologia. O estudo consiste em uma análise exploratória em forma de revisão de literatura de artigos científicos em revistas de grande impacto acerca do tema. Foram selecionados 17 artigos. Revisão da literatura. O tratamento do tumor triplo negativo em mulheres gestantes apresenta as mesmas indicações de uma mulher não gestante, no entanto a utilização de agentes antineoplásicos deve ser criteriosamente analisada com o objetivo de diminuir a incidência de danos ao feto. Essa terapia deve ser evitada no primeiro trimestre de gestação. No segundo e terceiro trimestres algumas medicações como taxanos e antraciclina exibem relativa segurança, enquanto outras medicações como trastuzumab e o lapatinib são contra indicadas em qualquer fase gestacional. Conclusão. A escolha do antineoplásico em pacientes gestantes apesar de ser discutida na literatura ainda gera resultados muitos imprecisos e discordantes, nenhum agente quimioterápico é considerado totalmente seguro de utilização, sendo necessário sempre a avaliação dos casos de forma individual e a possibilidade de outras formas de tratamento visando o bem estar da mãe e do feto.